terça-feira, 7 de outubro de 2003

Isso estah ficando frio... A noite chega a parecer o inverno de Sampa. Isso porque eh soh o inicio do outono. Mas eu estou ansiosa para ver a neve. E, claro, esquiar.

No dia 27 de setembro, sabado, eu fui visitar o castelo Himeji, que fica prximo a cidade de Kobe. Eh lindo! Todo branco por fora. Parece que a escolha da cor naum teve motivos soh esteticos. O material utilizado, de cor branca, eh a prova de fogo. O interessante foi ver como foi projetado o castelo, pensando-se em possiveis guerras. Ha dezenas de portoes de madeira e ferro, buracos nas paredes de onde se podia jogar agua quente nos soldados inimigos.
6 andares subidos por escadas de madeira, degraus altos e estreitos e o pior: cal,cando uns chinelos que teimavam em sair dos meus ridiculos pes. Era estritamente proibido pisar no castelo com seus proprios cal,cados. Alias, ocorreu uma cena que me deixou realmente espantada. Naum sei se vcs sabem, mas geralmente as residencias japonesas tem, na entrada, um espa,co abaixo do nivel da casa (um degrau abaixo), onde ficam os sapatos. Daih vc tira os sapatos e depois entra (sobe). No castelo era assim tambem. Havia dois turistas estrangeiros e um guia japones na entrada, e um dos turistas, sem tirar os sapatos, pisou no degrau p/ ir pegar os chinelos. O funcionario japones, um senhor, que cuidava dos chinelos, levantou-se da cadeira em que estava sentado e, numa voz enfurecida, gritou: "No shoes!"
Eu ateh falaria de volta "No stress!", mas fiquei muito assustada, dado que, na minha cabe,ca, os japoneses sao pessoas muito educadas e equilibradas. Mas ha algum tempo eu venho percebendo que naum eh bem assim. Fora esse incidente, a visita foi muito legal.

Nesse domingo, eu, o Marcio e a Lara fizemos uma pequena apresenta,cao sobre o Brasil na biblioteca da cidade. Havia uma pequena festa, com comida, dan,ca, bazar e a apresenta,cao de estudantes estrangeiros sobre seus respectivos paises. Fomos nos, um canadense e as romenas. Mico total. A come,car pelo mais importante, falar em japones, em publico, sobre historia e geografia, mesmo que usando as palavras mais basicas do dicionario, ainda estah fora do meu alcance. Nos tambem tocamos algumas musicas brasileiras, assim que conseguimos fazer o som funcionar. Eu, soh no dia seguinte, fui perceber que tinha dito uma coisa muito feia: eu queria dizer "gra,cas aos imigrantes japoneses", e acabei dizendo "por culpa dos imigrantes japoneses". Naum sei o que eles pensaram de mim.
No sabado anterior, ficamos o dia inteiro fazendo brigadeiros, naum porque era muito, mas porque deu tudo errado. Em tempo, eu naum era a responsavel. Minha parte (que, diga-se de passagem, tb deu errado) era fazer biscoitinhos de goiabada. A primeira fornada (de microondas), acabou virando um mar de goiabada com ilhas rigidas de biscoito. Foi perdida pra apresenta,cao, mas naum pro estomago... Ah, a goiabada eu comprei no caminhao de produtos brasileiros. Naum me esquecendo de mencionar, as fornadas seguintes, no forninho eletrico, deram muito certo. Vou entrar no ramo.

No bazar que havia nessa festa, eu encontrei algumas pechinchas: um par de botas de couro (roxo, mas e daih?), novas (soh percebi depois), de salto, por 300 ienes. Menos de 10 reais. E 5 pe,cas de lou,ca (3 pratos e dois copos de cha) por 10 ienes cada.

Era aniversario do Oscar nesse dia, mas nos naum dissemos nada a ele ateh a noite, qdo levamos um bolo e presentes pro quarto dele. Ah, e brigadeiros. Minha primeira festa com brigadeiros aqui no Japao!

Semana passada chegaram os novos alunos pros cursos de Cultura japonesa, que vao de outubro a setembro. Varios caras gatos... mas eu nao tou ligando. Jah passei de fase, hahah. Dia 25 tem festa, mas naum eh em Umeda (ufa!jah naum era sem tempo), eh em Shinsaibashi. O dj sera o David, eh uma welcome party pros novos alunos.

Teh mais!

Nenhum comentário: