segunda-feira, 21 de março de 2005

Partindo novamente

Olá pessoas! Faz 2 meses que não escrevo e vou ficar mais um tempo sem escrever. Hoje à noite vou para Sendai novamente. É que meu aniversário está chegando e, como aqui no Japão, 2 de abril é uma data que fica exatamente no limite entre férias e início de aulas, fica difícil encontrar as pessoas, ou fica difícil pras pessoas se lembrarem do meu aniversário. Então eu resolvi passá-lo com o Oscar em Sendai.
O Oscar estava aqui até uma semana atrás. Nós fomos à Coréia e passamos uma semana lá. A Coréia, para mim, se parece muito com o Japão, aliás, se parece demais com o Japão. Tanto que não deu para sentir muito que nós estávamos fazendo "turismo internacional". Mas, claro, como a Coréia NÃO É o Japão, dá para ter umas experiências interessantes. Uma das coisas que mais diferencia a Coréia do Japão, eu diria, é a semelhança com o Brasil. Sim! Camelôs, muitos camelôs. Aliás, acho que é muito mais "liberado" que no Brasil, porque eles ocupam tudo, inclusive as escadarias do metrô. Mas pelo menos em certos pontos da cidade, especialmente perto dos hotéis onde se concentram os turistas japoneses, parece que a atividade é regularizada e mais organizada, e movimenta bastante o comércio local. Seria como as "feirinhas" no Brasil. Ah, vocês acreditam que tinha uma barraca de pastel brasileiro na feirinha? Estava escrito "Bastello" (creio que, em coreano, isso deve virar PASTEL).
Um dia nós fomos a um centro comercial especializado em roupas, calçados etc. Eu me senti na José Paulino! Muitos camelôs, muita gente, e a rua principal estava em obras (a estação da Luz continua em obras?). Agora faz todo sentido a concentração de coreanos no comércio de roupas na José Paulino... A diferença com a Josepa é que as lojas ficavam dentro de prédios enormes, como os shopping centers, só que com muito mais lojas pequenas e sem provador. Os preços... me desapontaram. Em geral são muito próximos dos preços no Japão, o que não nos permitiu fazer muitas compras.
Dentro do metrô todo mundo usa o celular, diferente do Japão, onde falar ao celular dentro de trens e ônibus "não é recomendado" (ou qualquer outro eufemismo para proibido, porque não existe nenhuma punição para quem o faz). E diferente do Brasil, onde o celular simplesmente não tem sinal no subsolo.
Eu tive a oportunidade de ver umas coisas bizarras na Coréia, mas isso eu conto depois.

Beijos!