quarta-feira, 17 de novembro de 2004

Começou a nova jornada

Já faz 2 semanas que eu comecei a trabalhar. Na primeira semana, a garota que costumava ficar na classe que eu peguei ainda estava lá para me orientar, mesmo assim eu fiquei meio perdida. Semana passada, como se não bastasse meu nervosismo e expectativa por ter que tomar conta da classe sozinha (a professora quase não conta), eu fiz uma das minhas - em vez de ajustar o despertador pra AM... o resto vcs já sabem. Acordei depois do horário em que eu deveria pegar o trem. Resultado: 50 minutos atrasada (mas eu avisei a escola assim que eu acordei, desesperada...). O engraçado é que eu estava sonhando com isso. Bom, não é nada sinistro, considerando que eu geralmente sonho que perdi a hora pra algum compromisso e tenho que sair correndo e atropelando todo mundo... deve ser uma auto-crítica à minha falta de pontualidade e à perda de tempo como uma ação consciente.
Este sábado não haverá aulas, então eu estou de folga. Planos de ir ao karaokê com a Septa, minha vizinha da Indonésia.
Dia 23 é feriado nacional (Dia do Trabalho), e eu vou pra Kyoto apreciar a paisagem de outono (humm, que fresca...). Esse tipo de... atividade? costume? é chamado momiji-gari. Momiji significa maple que, por sua vez, significa bordo (acho que se pronuncia bôrdo), que eu nunca tinha ouvido na vida, mas, enfim, é aquela folha na bandeira canadense (se não me engano). Que, aliás, é usada pra fazer uma calda tipo caramelo, que tem um sabor incrível, é muuuito bom. Ah, claro! O Nelson veio pro Japão no início do inverno, mas a paisagem era característica de outono. Se vcs viram as fotos que ele tirou em Kyoto, sabem do que eu estou falando.

Talvez eu consiga um outro trabalho, dessa vez para ensinar português. Mas a minha suposta futura aluna ainda não entrou em contato comigo, então... veremos. Hoje eu me encontrei com a estudante japonesa pra quem eu dou aulas de português, quer dizer, dou uma assistência, porque na verdade ela já sabe bem o português. Gente... ela traz uns textos e livros acadêmicos que nem eu entendo. Aí ela me pergunta o que quer dizer e eu fico lá, meia hora pensando, para depois sair com um talvez, provavelmente, não tenho certeza mas acho que é isso... Geralmente é problema de contexto, pressupostos e subentendidos, cuja diferença eu nunca entendi, ou alguma palavra "inventada" por algum estudioso.
Achei o site Gramática on-line e tava dando uma olhada lá... nossa, eu não me lembrava daquele monte de classificações de análise sintática... português é um bicho complicado mesmo.

Bom, vou deixar de lado meus parênteses e dar uma pedalada (na ergométrica). Parabéns às dezenas de aniversariantes de novembro! Um grande beijo a todos. Salut =)


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